Globo derruba comercial de Lula usando frase de William Bonner... Lei

31/08/2022

O PT tirou do ar, a pedido da Rede Globo, vídeo em que a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato a presidente da República, mostra o apresentador do Jornal Nacional William Bonner dizendo que o petista não deve nada à Justiça. A informação foi confirmada em nota pela emissora....

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/globo-derruba-comercial-de-lula-usando-frase-de-william-bonner/)O trecho usado pela campanha do petista foi proferido por Bonner no início da entrevista de Lula ao telejornal, na última 5ª feira (25.ago.2022). O apresentador proferiu a fala reproduzida a seguir. O Poder360 marcou em amarelo o trecho usado na propaganda do petista. “Vamos começar falando de corrupção. O Supremo Tribunal Federal lhe deu razão, considerou o então juiz Sergio Moro parcial, anulou a condenação do caso triplex e anulou também outras ações por ter considerado a Vara de Curitiba incompetente. Portanto, o senhor não deve nada à Justiça. Mas houve corrupção na Petrobras e, segundo ...


Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

© 2022 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.Depois da fala de Bonner, o vídeo continuava com Lula dizendo que se voltar a ser presidente combateria a corrupção. Eis a fala do candidato: “Eu quero à Presidência da República, e qualquer hipótese de alguém cometer qualquer crime, por menor ou por maior que seja, essa pessoa será investigada, essa [pessoa] será julgada e essa pessoa será punida ou absolvida. É assim que você combate a corrupção do país.”...

Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.lém de usar o vídeo com a fala de Bonner, a campanha do petista também impulsionou a peça. Ou seja, pagou para o YouTube mostrá-la para mais pessoas. A declaração do apresentador da Rede Globo é importante para o petista porque o principal adversário de Lula, Jair Bolsonaro (PL), busca usar casos de corrupção em governos passados para aumentar a rejeição do adversário. No debate de domingo (28.ago), Bolsonaro se referiu a Lula como “ex-presidiário”. Trata-se de referência ao período que o candidato do PT ficou preso depois de condenado por corrupção pela operação Lava Jato. O STF (Supremo Tr...

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Em mensagem ao Congresso, Bolsonaro tentará diminuir desgaste de Auxíl

31/08/2022

Na tentativa de diminuir o desgaste eleitoral de uma peça orçamentária que prevê o Auxílio Brasil de R$ 400 em 2023, dando munição aos adversários de Jair Bolsonaro, o governo vai sinalizar com a promessa de continuidade dos R$ 600 na mensagem presidencial que acompanha a proposta, que tem data limite de envio ao Congresso nesta quarta-feira (31).

A decisão, segundo apurou o blog, foi tomada em reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), que reúne os titulares da Casa Civil e da Economia.

Técnicos da área econômica, que reagiram às pressões para colocar no Orçamento uma indicação mais clara da continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600, afirmaram ao blog que a mensagem presidencial é "uma declaração política de intenções".

A ideia costurada no governo é usar a mensagem presidencial, que apresenta a proposta de Orçamento para o ano seguinte a ser analisada pelo Congresso, como um compromisso político.

A área técnica passou os últimos dias tentando amenizar o impacto eleitoral e convencendo a própria área política de que não era possível incluir no Orçamento o valor de R$ 600 - aprovado na Câmara e Senado para durar até 31 de dezembro -, sob pena de desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O custo dos R$ 200 extras por mês aos beneficiários do Auxílio Brasil é de R$ 52 bilhões ao ano, segundo estimativas da própria área econômica, um valor considerado impossível de cortar nos recursos livres, chamados discricionários, que ficam pouco acima de R$ 120 bilhões.

O impacto eleitoral negativo da Proposta de Lei Orçamentária para 2023 é a maior preocupação a consumir o QG de reeleição de Jair Bolsonaro nos últimos dias, exatamente pela repercussão negativa da ausência de uma promessa que o presidente vem fazendo na sua campanha.

Na terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro voltou ao assunto ao dizer que vai garantir os R$ 600.

No debate da Band, no domingo (28), o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto, chegou a citar que a Lei Orçamentária traria R$ 400 para o Auxílio Brasil a partir de janeiro, reforçando que o valor extra de R$ 200 é apenas eleitoral.

Debates e mulheres: os fatores que podem levar Bolsonaro a “ajustar” a

31/08/2022

O comitê eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) discute a possibilidade de ajustar algumas estratégias na campanha. Está sendo discutida a possibilidade de Bolsonaro não participar de novos debates. Outra medida analisada é melhorar a imagem do presidente em relação às mulheres, grupo do eleitorado considerado estratégico para a reeleição.

Coordenadores eleitorais da campanha avaliam que é necessário tratar as mulheres com ainda maior prioridade, principalmente após a reação de Bolsonaro a um questionamento feito pela jornalista Vera Magalhães sobre a queda da cobertura vacinal no Brasil, no debate da TV Band, no domingo passado (28).

A avaliação da campanha sobre a participação de Bolsonaro no debate, contudo, é positiva. O entendimento é de que ele foi bem, principalmente nos embates diretos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, a observação feita entre coordenadores eleitorais é que a reação do presidente à pergunta da Vera foi desproporcional e negativa, e prejudicou os ganhos que ele teve no embate com Lula.

A análise feita sobre a reação de Bolsonaro à pergunta da jornalista e a importância de fortalecer a comunicação com as mulheres é um dos motivos pelo qual é debatida a possibilidade de o presidente não comparecer aos próximos debates. Porém, essa não é uma percepção consensual e não há uma decisão fechada sobre o assunto.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/quais-principais-fatores-bolsonaro-ajustar-campanha/
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Fatima recebeu cinco vezes mais recursos de campanha do que soma os ad

31/08/2022

[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: O PT foi o partido que mais repassou recursos para a campanha eleitoral para o Governo do Rio Grande do Norte, até esta quarta-feira (31). Pelos dados disponíveis na Justiça Eleitoral, o partido encaminhou R$ 5,25 milhões para a campanha de reeleição de Fátima Bezerra (PT). O valor é mais que cinco vezes superior à soma de todos os recursos arrecadados até o momento pelos adversários.

[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Pelos dados da Justiça Eleitoral, Fátima Bezerra ainda não informou quais os gastos confirmados em sua campanha. A arrecadação, até o momento, foi integralmente da verba repassada pelo PT.

O segundo candidato que mais arrecadou foi Fábio Dantas (Solidariedade), que recebeu R$ 544.100,00 do Solidariedade para sua campanha. Até o momento, o candidato também já confirmou gastos de R$ 602.900,00 na campanha, sendo R$ 490 mil somente com produção de propaganda de rádio e TV.
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Danniel Morais (PSOL) recebeu R$ 213.285,00 do diretório nacional de seu partido e também não informou gastos até o momento, assim como Rodrigo Vieira (Democracia Cristã), que recebeu R$115.776,00 da legenda para a corrida eleitoral.

Clorisa Linhares (PMB) teve R$ 38 mil já depositados em sua conta de campanha, mas 100% dos recursos foram de doações de particulares, A própria candidata doou R$ 13,7 mil.

Styvenson Valenti (Podemos), Bento (PRTB), Nazareno Neris (PMN) e Rosália Fernandes (PSTU) não informaram a arrecadação de qualquer valor na campanha eleitoral.

Senado
Para o Senado Federal, somente quatro candidatos informaram que já receberam recursos para a campanha. Quem mais arrecadou foi Rafael Motta (PSB), com R$ 2.070.000,00. Os recursos foram integralmente depositados pelo PSB, sendo R$ 2 milhões do diretório nacional e R$ 70 mil do diretório estadual, presidido pelo próprio Rafael Motta.

Quem também recebeu recursos integralmente do Fundo Eleitoral foi Carlos Eduardo (PDT), que recebeu R$ 1.250.000,00 do partido, e a veterinária Shirlei Medeiros (Democracia Cristã), que recebeu R$ 83.653,00 do partido. Já Freitas Jr (PSOL) arrecadou R$140.222,93, sendo R$139.422,93 do PSOL.

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) arrecadou, até o momento, R$1.972.210,00, sendo R$ 1 milhão depositados pelo PL e os R$ 972.210,00 encaminhados por doações pessoais.

Dário Barbosa (PSTU), Geraldo Pinho (Podemos), Marcelo Guerreiro (PRTB), Marcos do MLB (UP) e Pastor Silvestre (PMN) declararam que, até o momento, não receberam recursos.
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Bancada do RN critica MP que adia repasses ao setor cultural: “Bolsonaro ataca de novo”
Senadores e deputados que representam o Rio Grande do Norte defenderam a devolução da Medida Provisória
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Parlamentares federais que compõem a bancada do Rio Grande do Norte criticaram a Medida Provisória (MP 1.135/2022) que adia para 2024 o início do cumprimento das Leis Paulo Gustavo (Lei Complementar 195, de 2022) e Aldir Blanc 2 (Lei 14.399, de 2022). As duas normas destinam recursos para incentivar o setor cultural, muito atingido pela pandemia.

Publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira 29, a MP permite ao governo federal adiar os repasses aos setores da cultura e de eventos previstos nas leis. As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 haviam sido integralmente vetadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e promulgadas em julho após a derrubada dos vetos pelo Congresso Nacional, com placares no Senado, respectivamente, de 66 a zero e 69 a zero, com votos inclusive de senadores da base do governo. A Lei do Perse (abreviatura de Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) havia sido parcialmente vetada, e os vetos também foram promulgados após a derrubada, em março deste ano.

O senador Jean Paul Prates (PT) registrou, em pronunciamento nesta terça-feira 30, que subscreve o pedido de rejeição e devolução da MP. “Nós não podemos absolutamente aceitar que haja um terceiro tempo nas discussões do Congresso Nacional. Já que o presidente Bolsonaro sempre fala em quatro linhas da Constituição. Esse tipo de discussão já houve, e ele já foi derrotado três, quatro, cinco vezes, inclusive os vetos. Não é possível a gente admitir que, inconformado com a decisão do Congresso Nacional, o Presidente passe a emitir medidas provisórias repetindo assuntos que já foram tratados nesta Casa e na Casa adjacente”, lamentou.

A senadora Zenaide Maia (PROS) também criticou a MP. “Aprovamos as leis de socorro à Cultura, Bolsonaro vetou. Derrubamos os vetos e ele, em afronta ao Congresso, edita a MP 1.135 – que prejudica famílias e a economia dos municípios brasileiros. O Brasil ama a sua cultura, mas o presidente a odeia! Defendo a devolução da MP”, pontuou a parlamentar.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) se posicionou sobre o assunto nas redes sociais. “Bolsonaro ataca de novo a Cultura! Através de uma manobra quer adiar para 2023 o pagamento do auxílio emergencial da cultura, previsto na Lei Paulo Gustavo, e a implementação da lei Aldir Blanc 2 para 2024! O apoio ao setor cultural é urgente! Lutaremos para derrubar essa medida”, disse ela. O deputado federal Rafael Motta (PSB) também atacou a ação. “Bolsonaro não se conforma e reitera o ataque aos artistas do Brasil. Após contínuas derrotas, ele teima em editar uma MP para adiar o pagamento dos recursos. Absurdo!”.

A MP tem validade até 27 de outubro, prorrogável por mais 60 dias, caso a apreciação nas duas casas do Congresso não tenha sido concluída. O prazo para apresentação de emendas por deputados e senadores vai até a próxima quarta-feira 31. A partir de 13 de outubro, a matéria entra em regime de urgência no Congresso, trancando a pauta de votações.

TSE proíbe porte de armas de fogo nos locais de votação e proximidades

31/08/2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu, por unanimidade, o porte de armas de fogo nos dias das eleições deste ano nos colégios eleitorais e em um raio de 100 metros das seções eleitorais. Esta restrição começa a valer 48 horas antes das eleições e termina após 24 horas da votação.


O ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo, votou no sentido de proibir o porte de armas nos locais de votação no dia da eleição, nas 48h anteriores e nas 24h posteriores. Também fica proibido o porte de armas no período de 100m dos locais de votação.

A exceção é em relação às forças de segurança. A ministra Cármen Lúcia e os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Sérgio Banhos, Carlos Horbach e Alexandre de Moraes acompanharam esse entendimento.

Em seu voto, Lewandowski disse que há “acentuada confrontação” na sociedade e que “esse perigo vem se agravando por uma maior polarização política, fenômeno intensificado pelas mídias sociais”.

“É bem provável que o fenômeno da polarização seja responsável pelos elevados números de violência política no momento atual”, disse.

O relator disse, ainda, que as eleições são uma solenidade “cívica” e que “armas e votos são elementos que não se misturam”.

“Nunca é demais lembrar que as eleições constituem uma solenidade cívica, presidida por autoridades civis, em que o povo, soberano, é instado a se manifestar de forma pacífica. Armas e votos, portanto, são elementos que não se misturam”, declarou.

O ministro argumentou que “a legislação ainda não avançou no sentido de responsabilizar os partidos políticos pelos ataques praticados por seus filiados e simpatizantes contra aqueles que pensam diversamente”.

A decisão se deu a partir de uma consulta formulada por congressistas de partidos da oposição logo após o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) morto em julho por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro durante sua própria festa de aniversário.

Os integrantes da oposição pediram a proibição da circulação de pessoas portando armas, inclusive na entrada dos locais de votação e seções eleitorais, alegando que há riscos de segurança durante o pleito deste ano.

Fátima chega a 41,85%; Styvenson cai para 14,80%; Fábio em 3° consulta

31/08/2022

 Pesquisa EXATUS/AGORA RN divulgada nesta quarta-feira 31, após início do programa eleitoral gratuito no Rádio e na TV, revela os índices de intenção de voto para o cargo de governador do Rio Grande do Norte. Faltando 32 dias para o primeiro turno das eleições, na pesquisa estimulada para o governo do Estado, aquela em que o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos, a governadora Fátima Bezerra (PT), candidata à reeleição pela Coligação ‘O Melhor Vai Começar!’ lidera a disputa com 41,85% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, divulgada em 11 de agosto, Fátima tinha 32,5%. Houve um crescimento de 9,35 pontos percentuais.


Na segunda colocação está o senador Styvenson Valentim (Podemos) que aparece 14,80% da preferência do eleitorado potiguar. O candidato perdeu 3,6% em relação à pesquisa EXATUS anterior em que ele aparecia com 18,4%. O candidato do Solidariedade continua na terceira posição, Fábio Dantas aparece com 7,40% das intenções de voto. Comparando com a pesquisa anterior, Fábio Dantas oscilou para menos dentro da margem de erro

Os demais candidatos: Rosália Fernandes (PSTU), Clorisa Linhares (PMB), Bento (PRTB), Rodrigo Vieira (DC), Danniel Morais (Psol) e Nazareno Neris (PMN) aparecem com menos 1% da preferência do eleitorado potiguar, ficando fora da margem de erro. Não sabe, não respondeu representam 19,65% do eleitorado, e 14,30% pretendem votar nulo, ou em branco, ou não vão votar em ninguém.
A pesquisa EXATUS também quis saber em qual candidato a governador o eleitor potiguar jamais votaria. A governadora Fátima Bezerra aparece no topo da lista com 24,30%, ou seja, se a eleição fosse hoje 24,30% dos eleitores do Rio Grande do Norte não votaria na candidata à reeleição.

Na segunda colocação está o senador Styvenson Valentim com 19,55%, seguido de Fábio Dantas com 4,45%. A candidata do PSTU, Rosália Fernandes, tem 1% de rejeição. Os demais candidatos aparecem com menos de 1%. Já 29,50% não sabem ou não responderam. E 19,80% são indiferentes.

A pesquisa EXATUS ouviu, de forma presencial, 2 mil eleitores entre os dias 26 e 29, em 60 municípios do RN. A margem de erro é de 2,1% para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi registra no Tribunal Superior Eleitoral sob o número: BR-06615/2022, e no Tribunal Regional Eleitoral do RN sob número: RN-01274/2022.

Primeira pesquisa

Na primeira pesquisa de intenções de votos divulgada pelo Instituto EXATUS, no dia 18 de maio, Fátima teve 38,8% das menções, seguida por Fábio Dantas com 13% e, em terceiro lugar, Styvenson Valentim, com 11,8%. Na época, o senador ainda não havia se definido pela candidatura.

Bancada do RN critica MP que adia repasses ao setor cultural: “Bolsona

31/08/2022

Parlamentares federais que compõem a bancada do Rio Grande do Norte criticaram a Medida Provisória (MP 1.135/2022) que adia para 2024 o início do cumprimento das Leis Paulo Gustavo (Lei Complementar 195, de 2022) e Aldir Blanc 2 (Lei 14.399, de 2022). As duas normas destinam recursos para incentivar o setor cultural, muito atingido pela pandemia.


Publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira 29, a MP permite ao governo federal adiar os repasses aos setores da cultura e de eventos previstos nas leis. As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 haviam sido integralmente vetadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e promulgadas em julho após a derrubada dos vetos pelo Congresso Nacional, com placares no Senado, respectivamente, de 66 a zero e 69 a zero, com votos inclusive de senadores da base do governo. A Lei do Perse (abreviatura de Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) havia sido parcialmente vetada, e os vetos também foram promulgados após a derrubada, em março deste ano.

O senador Jean Paul Prates (PT) registrou, em pronunciamento nesta terça-feira 30, que subscreve o pedido de rejeição e devolução da MP. “Nós não podemos absolutamente aceitar que haja um terceiro tempo nas discussões do Congresso Nacional. Já que o presidente Bolsonaro sempre fala em quatro linhas da Constituição. Esse tipo de discussão já houve, e ele já foi derrotado três, quatro, cinco vezes, inclusive os vetos. Não é possível a gente admitir que, inconformado com a decisão do Congresso Nacional, o Presidente passe a emitir medidas provisórias repetindo assuntos que já foram tratados nesta Casa e na Casa adjacente”, lamentou.

A senadora Zenaide Maia (PROS) também criticou a MP. “Aprovamos as leis de socorro à Cultura, Bolsonaro vetou. Derrubamos os vetos e ele, em afronta ao Congresso, edita a MP 1.135 – que prejudica famílias e a economia dos municípios brasileiros. O Brasil ama a sua cultura, mas o presidente a odeia! Defendo a devolução da MP”, pontuou a parlamentar.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) se posicionou sobre o assunto nas redes sociais. “Bolsonaro ataca de novo a Cultura! Através de uma manobra quer adiar para 2023 o pagamento do auxílio emergencial da cultura, previsto na Lei Paulo Gustavo, e a implementação da lei Aldir Blanc 2 para 2024! O apoio ao setor cultural é urgente! Lutaremos para derrubar essa medida”, disse ela. O deputado federal Rafael Motta (PSB) também atacou a ação. “Bolsonaro não se conforma e reitera o ataque aos artistas do Brasil. Após contínuas derrotas, ele teima em editar uma MP para adiar o pagamento dos recursos. Absurdo!”.

A MP tem validade até 27 de outubro, prorrogável por mais 60 dias, caso a apreciação nas duas casas do Congresso não tenha sido concluída. O prazo para apresentação de emendas por deputados e senadores vai até a próxima quarta-feira 31. A partir de 13 de outubro, a matéria entra em regime de urgência no Congresso, trancando a pauta de votações.

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