Fatima recebeu cinco vezes mais recursos de campanha do que soma os ad

31/08/2022

[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: O PT foi o partido que mais repassou recursos para a campanha eleitoral para o Governo do Rio Grande do Norte, até esta quarta-feira (31). Pelos dados disponíveis na Justiça Eleitoral, o partido encaminhou R$ 5,25 milhões para a campanha de reeleição de Fátima Bezerra (PT). O valor é mais que cinco vezes superior à soma de todos os recursos arrecadados até o momento pelos adversários.

[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Pelos dados da Justiça Eleitoral, Fátima Bezerra ainda não informou quais os gastos confirmados em sua campanha. A arrecadação, até o momento, foi integralmente da verba repassada pelo PT.

O segundo candidato que mais arrecadou foi Fábio Dantas (Solidariedade), que recebeu R$ 544.100,00 do Solidariedade para sua campanha. Até o momento, o candidato também já confirmou gastos de R$ 602.900,00 na campanha, sendo R$ 490 mil somente com produção de propaganda de rádio e TV.
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Danniel Morais (PSOL) recebeu R$ 213.285,00 do diretório nacional de seu partido e também não informou gastos até o momento, assim como Rodrigo Vieira (Democracia Cristã), que recebeu R$115.776,00 da legenda para a corrida eleitoral.

Clorisa Linhares (PMB) teve R$ 38 mil já depositados em sua conta de campanha, mas 100% dos recursos foram de doações de particulares, A própria candidata doou R$ 13,7 mil.

Styvenson Valenti (Podemos), Bento (PRTB), Nazareno Neris (PMN) e Rosália Fernandes (PSTU) não informaram a arrecadação de qualquer valor na campanha eleitoral.

Senado
Para o Senado Federal, somente quatro candidatos informaram que já receberam recursos para a campanha. Quem mais arrecadou foi Rafael Motta (PSB), com R$ 2.070.000,00. Os recursos foram integralmente depositados pelo PSB, sendo R$ 2 milhões do diretório nacional e R$ 70 mil do diretório estadual, presidido pelo próprio Rafael Motta.

Quem também recebeu recursos integralmente do Fundo Eleitoral foi Carlos Eduardo (PDT), que recebeu R$ 1.250.000,00 do partido, e a veterinária Shirlei Medeiros (Democracia Cristã), que recebeu R$ 83.653,00 do partido. Já Freitas Jr (PSOL) arrecadou R$140.222,93, sendo R$139.422,93 do PSOL.

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) arrecadou, até o momento, R$1.972.210,00, sendo R$ 1 milhão depositados pelo PL e os R$ 972.210,00 encaminhados por doações pessoais.

Dário Barbosa (PSTU), Geraldo Pinho (Podemos), Marcelo Guerreiro (PRTB), Marcos do MLB (UP) e Pastor Silvestre (PMN) declararam que, até o momento, não receberam recursos.
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Bancada do RN critica MP que adia repasses ao setor cultural: “Bolsonaro ataca de novo”
Senadores e deputados que representam o Rio Grande do Norte defenderam a devolução da Medida Provisória
[13:42, 31/08/2022] Brenda Ávila: Parlamentares federais que compõem a bancada do Rio Grande do Norte criticaram a Medida Provisória (MP 1.135/2022) que adia para 2024 o início do cumprimento das Leis Paulo Gustavo (Lei Complementar 195, de 2022) e Aldir Blanc 2 (Lei 14.399, de 2022). As duas normas destinam recursos para incentivar o setor cultural, muito atingido pela pandemia.

Publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira 29, a MP permite ao governo federal adiar os repasses aos setores da cultura e de eventos previstos nas leis. As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 haviam sido integralmente vetadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e promulgadas em julho após a derrubada dos vetos pelo Congresso Nacional, com placares no Senado, respectivamente, de 66 a zero e 69 a zero, com votos inclusive de senadores da base do governo. A Lei do Perse (abreviatura de Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) havia sido parcialmente vetada, e os vetos também foram promulgados após a derrubada, em março deste ano.

O senador Jean Paul Prates (PT) registrou, em pronunciamento nesta terça-feira 30, que subscreve o pedido de rejeição e devolução da MP. “Nós não podemos absolutamente aceitar que haja um terceiro tempo nas discussões do Congresso Nacional. Já que o presidente Bolsonaro sempre fala em quatro linhas da Constituição. Esse tipo de discussão já houve, e ele já foi derrotado três, quatro, cinco vezes, inclusive os vetos. Não é possível a gente admitir que, inconformado com a decisão do Congresso Nacional, o Presidente passe a emitir medidas provisórias repetindo assuntos que já foram tratados nesta Casa e na Casa adjacente”, lamentou.

A senadora Zenaide Maia (PROS) também criticou a MP. “Aprovamos as leis de socorro à Cultura, Bolsonaro vetou. Derrubamos os vetos e ele, em afronta ao Congresso, edita a MP 1.135 – que prejudica famílias e a economia dos municípios brasileiros. O Brasil ama a sua cultura, mas o presidente a odeia! Defendo a devolução da MP”, pontuou a parlamentar.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) se posicionou sobre o assunto nas redes sociais. “Bolsonaro ataca de novo a Cultura! Através de uma manobra quer adiar para 2023 o pagamento do auxílio emergencial da cultura, previsto na Lei Paulo Gustavo, e a implementação da lei Aldir Blanc 2 para 2024! O apoio ao setor cultural é urgente! Lutaremos para derrubar essa medida”, disse ela. O deputado federal Rafael Motta (PSB) também atacou a ação. “Bolsonaro não se conforma e reitera o ataque aos artistas do Brasil. Após contínuas derrotas, ele teima em editar uma MP para adiar o pagamento dos recursos. Absurdo!”.

A MP tem validade até 27 de outubro, prorrogável por mais 60 dias, caso a apreciação nas duas casas do Congresso não tenha sido concluída. O prazo para apresentação de emendas por deputados e senadores vai até a próxima quarta-feira 31. A partir de 13 de outubro, a matéria entra em regime de urgência no Congresso, trancando a pauta de votações.

Aplicativos


 Locutor Ao vivo


Programação

Obelisco 90 FM

Peça Sua Música

Nome:
E-mail:
Seu Pedido:


Anunciantes