Hospital da Mulher terá gestão compartilhada entre UERN e Secretária

13/01/2022

Equipes da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Projeto Governo Cidadão, Gabinete Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Controladoria Geral do Estado reuniram-se nesta segunda-feira (10) com a governadora Fátima Bezerra para dar sequência ao planejamento de implantação do Hospital da Mulher. Localizada em Mossoró, a unidade tem previsão de conclusão das obras em junho e de início gradual dos serviços a partir do último trimestre deste ano.


Com um investimento aproximado de R$ 120 milhões, coordenado pelo Governo Cidadão com financiamento do Banco Mundial, o Hospital da Mulher será o maior equipamento do SUS no estado e terá uma cogestão inicial entre Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Uern. “Essa reunião é crucial, porque precisamos do modelo ideal e de um entendimento em parceria para que o serviço do hospital seja o melhor possível para atender o povo do RN”, disse a governadora Fátima Bezerra, que coordenou os trabalhos do encontro.

De acordo com o secretário Cipriano Maia, a ideia é de que os serviços do hospital, modulado para atender uma área com mais de 60 municípios potiguares, sejam colocados em funcionamento de forma paulatina. “Não estamos tratando de um equipamento de saúde qualquer. Por isso viemos trabalhando com uma implantação gradual, a partir da consolidação do hospital e dos acertos da parceria com a Uern”, pontuou o gestor da Sesap.

O planejamento conjunto Sesap-Uern prevê que a gestão acadêmica fique toda a cargo da instituição de ensino, que também deverá colaborar com a parte administrativa, tomando o hospital como um grande campus. “O hospital será importante para a formação não só dos estudantes da área da saúde, mas também de diversos cursos. Vamos também ampliar o escopo, abrindo espaço para todas as universidades”, explicou a reitora da UERN, Cicília Maia.

“Esta é uma das maiores obras já viabilizadas pelo Governo Cidadão nestes quase dez anos de execução do Projeto. Será a maior unidade hospitalar de todo o estado e, assim, podemos dizer que 2022 será um ano de grandes resultados concretizados pelo Governo do Estado”, frisou o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Projeto Governo Cidadão, Fernando Mineiro.

O Hospital da Mulher está projetado para contar com mais de 160 leitos, com foco na atenção materno-infantil, ginecológica e obstétrica de média e alta complexidade. Até o início de fevereiro, a equipe de gestão fechará o cronograma de implantação dos serviços ao longo de 2022 e 2023.

Participaram da reunião também o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão Fernando Mineiro, o controlador geral do Estado Pedro Lopes, a secretária-adjunta da Sesap Lyane Ramalho, o secretário-adjunto de Planejamento e Finanças Thiago Lima; a procuradora do Estado, Janne Araújo; a professora e ex-reitora da Uern, Fátima Raquel; a professora da Uern, Ellany Gurgel; as assessoras especiais do Gabinete Civil, Luciana Daltro e Guia Dantas; e o gerente da unidade do Governo Cidadão na Sesap, Breno Roos.
Fonte: Blog do Barreto

- No RN: He-man é preso pela polícia pela 10ª vez em 20 dias

12/01/2022

Um homem conhecido como “He-man” foi preso por roubar carnes, na noite do último domingo 09, em Caicó, na Região do Seridó do RN. Ele já havia sido detido 10 vezes ao longo de 20 dias por crimes semelhantes. Segundo informações confirmadas pela Polícia Militar, ele teria arrombado um quiosque no centro da cidade momentos antes da sua prisão.
O suspeito é denominado Rinaldo Araújo da Silva, de 30 anos, mas é popularmente conhecido como “He-man”. A vítima do crime teria acionado a PM e disse que o estabelecimento foi arrombado na madrugada do domingo e, na noite do mesmo dia, ele teria voltado para, possivelmente, cometer outro furto. Após fugir do local, ele seguiu em direção do Açougue Público, onde foi detido por volta das 21h40.
Em depoimento na delegacia, o dono do quiosque relatou que cerca de 08 kgs de carne e frango foram levados pelo suspeito.

Do Agora RN

- Estados brasileiros apresentam resultados do PIB e RN aparece entre

12/01/2022
O Rio Grande do Norte registrou um Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% em 2021, o segundo pior do Brasil, ficando à frente apenas da Paraíba que foi de 1%, segundo o Valor Econômico.

A projeção para 2022 é de um PIB ainda menor (0,8%), segundo a Tendências Consultoria.
Dezoito das 27 unidades da federação devem ter crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior ao do Brasil em 2022, segundo projeção da Tendências Consultoria.

Só que os entes com pior desempenho são os de maior peso na economia brasileira e por isso puxam o resultado para baixo. São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal, que respondem por quase metade da riqueza nacional (46%), devem ter menor dinamismo este ano, com taxas entre -0,2% (Santa Catarina) e 0,2% (São Paulo).

Para o Brasil como um todo, a estimativa da consultoria é de um crescimento de 0,5% em 2022.

UERN e Secretária de Saúde farão gestão compartilhada do hospital da

12/01/2022

Equipes da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Projeto Governo Cidadão, Gabinete Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Controladoria Geral do Estado reuniram-se nesta segunda-feira (10) com a governadora Fátima Bezerra para dar sequência ao planejamento de implantação do Hospital da Mulher. Localizada em Mossoró, a unidade tem previsão de conclusão das obras em junho e de início gradual dos serviços a partir do último trimestre deste ano.

Com um investimento aproximado de R$ 120 milhões, coordenado pelo Governo Cidadão com financiamento do Banco Mundial, o Hospital da Mulher será o maior equipamento do SUS no estado e terá uma cogestão inicial entre Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Uern. “Essa reunião é crucial, porque precisamos do modelo ideal e de um entendimento em parceria para que o serviço do hospital seja o melhor possível para atender o povo do RN”, disse a governadora Fátima Bezerra, que coordenou os trabalhos do encontro.

De acordo com o secretário Cipriano Maia, a ideia é de que os serviços do hospital, modulado para atender uma área com mais de 60 municípios potiguares, sejam colocados em funcionamento de forma paulatina. “Não estamos tratando de um equipamento de saúde qualquer. Por isso viemos trabalhando com uma implantação gradual, a partir da consolidação do hospital e dos acertos da parceria com a Uern”, pontuou o gestor da Sesap.

O planejamento conjunto Sesap-Uern prevê que a gestão acadêmica fique toda a cargo da instituição de ensino, que também deverá colaborar com a parte administrativa, tomando o hospital como um grande campus. “O hospital será importante para a formação não só dos estudantes da área da saúde, mas também de diversos cursos. Vamos também ampliar o escopo, abrindo espaço para todas as universidades”, explicou a reitora da UERN, Cicília Maia.

“Esta é uma das maiores obras já viabilizadas pelo Governo Cidadão nestes quase dez anos de execução do Projeto. Será a maior unidade hospitalar de todo o estado e, assim, podemos dizer que 2022 será um ano de grandes resultados concretizados pelo Governo do Estado”, frisou o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Projeto Governo Cidadão, Fernando Mineiro.

O Hospital da Mulher está projetado para contar com mais de 160 leitos, com foco na atenção materno-infantil, ginecológica e obstétrica de média e alta complexidade. Até o início de fevereiro, a equipe de gestão fechará o cronograma de implantação dos serviços ao longo de 2022 e 2023.

Participaram da reunião também o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão Fernando Mineiro, o controlador geral do Estado Pedro Lopes, a secretária-adjunta da Sesap Lyane Ramalho, o secretário-adjunto de Planejamento e Finanças Thiago Lima; a procuradora do Estado, Janne Araújo; a professora e ex-reitora da Uern, Fátima Raquel; a professora da Uern, Ellany Gurgel; as assessoras especiais do Gabinete Civil, Luciana Daltro e Guia Dantas; e o gerente da unidade do Governo Cidadão na Sesap, Breno Roos.

- Servidores do RN terão que apresentar comprovante vacinal

12/01/2022

Os órgãos da administração direta e indireta do Poder Executivo estadual devem encaminhar até o próximo dia 20 de janeiro as informações atualizadas do esquema vacinal contra a covid-19 dos agentes públicos estaduais, conforme exigência do Decreto nº 31.022, de 26 de outubro de 2021. Em ofício circular nº1/2022-GAC, o Governo do Estado reitera a necessidade de cumprimento do decreto sob pena de sanções administrativas.

Com o objetivo de garantir ambiente de trabalho com reduzido risco de contaminação, preservar a saúde dos agentes públicos e conter avanço do cenário epidemiológico, o decreto estabelece a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 a todos os agentes públicos, servidores e terceirizados, civis ou militares no âmbito do serviço público estadual do Rio Grande do Norte.

A comprovação do esquema vacinal, em conformidade ao calendário de imunização, deve ser enviada ao Gabinete Civil do Estado. Em caso negativo, deve ser apresentada declaração com a devida justificativa médica ou técnica.

São aceitos os seguintes documentos, os quais são considerados oficialmente como passaporte da vacina: Aplicativo Mais Vacina; Conecta SUS; Carteira de Vacina emitida pelas Secretarias de Saúde dos Estados ou Municípios, bem como institutos de pesquisa clínica ou outras instituições governamentais, nacionais ou estrangeiras.

Impedido no Australian Open, defesa do tenista Novak Djokovic diz que

11/01/2022
Impedido no Australian Open, defesa do tenista Novak Djokovic diz que sérvio teve covid em dezembro
POSTADO EM 8 DE JANEIRO DE 2022 ÀS 10:56

Retido pela imigração, Novak Djokovic vai passar por uma audiência na segunda-feira para tentar validar seu visto de entrada na Austrália. O número 1 do tênis já tem sua defesa montada. Documentos da Corte Australiana mostram que o sérvio confia em uma infecção recente por covid para se qualificar para uma autorização de exceção e assim jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus. O caso de covid do tenista não havia se tornado público até este sábado.

Djokovic vai desafiar o cancelamento de seu visto na quarta-feira, quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele está retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.

O documento de 35 páginas afirma que o tenista testou positivo para coronavírus no dia 16 de dezembro e que no dia 30 de dezembro já estava livre de sintomas a 72 horas. A defesa de Djokovic afirma que no dia 30 de dezembro o número 1 do mundo recebeu uma carta do diretor médico do Tennis Australia (entidade que organiza o Australian Open) atestando que ele estava apto a receber uma autorização de exceção médica que o liberava da vacina.

Djokovic afirma que seu caso foi analisado por dois painéis de especialistas independentes reunidos pela Tennis Australia e pelo Governo de Victoria. Segundo a defesa do tenista, sua isenção de vacina era “consistente com as recomendações do Grupo Técnico Consultivo de Imunização Australiano”. No dia 1º de janeiro, Djokovic recebeu uma avaliação do Departamento de Assuntos Internos afirmando que ele cumpria os requisitos para a chegada na Austrália sem a necessidade de quarentena.

Pressão dos oficiais australianos

No documento de defesa, Djokovic relata ter sofrido pressão injusta por parte dos oficiais da imigração australiana para que aceitasse o cancelamento do visto quando desembarcou em Melbourne, nas primeiras horas da quinta-feira. Ele reclamou que não teve a oportunidade de falar com seus advogados ou de descansar depois de uma viagem de 25 horas.

Segundo o documento, Djokovic rebateu um oficial quando lhe foi dito no aeroporto que caso recente de covid não é considerado substituto da vacinação na Austrália.

– Isso não é verdade, e eu disse a ele o que o painel médico independente do Governo do Estado havia dito e expliquei o porquê. Em seguida, me referi aos dois painéis médicos e à Declaração de Viagem. Expliquei que fui recentemente infectado com covid em dezembro de 2021 e, com base nisso, tinha direito a uma isenção médica de acordo com as regras e orientações do governo australiano – disse Djokovic, no documento de defesa.

O governo do estado de Victoria, onde será realizado o Grand Slam australiano, determinou que apenas atletas, funcionários, árbitros e torcedores 100% imunizados poderão ingressar no Melbourne Park. Além de Djokovic, uma outra tenista está detida.

Renata Voracova, da República Tcheca, especialista nas partidas de duplas, está junto com o sérvio. Ela havia jogado em Melbourne no início desta semana, em um torneio preparatório para o Grand Slam, mas foi convidada a deixar a Austrália depois de ser detida por oficiais da Força de Fronteira. Ela tinha entrado na Austrália com visto concedido em dezembro.

Polêmica envolvendo federação australiana

A Tennis Australia, que cuida do tênis no país, se viu no meio da polêmica em atualização recente do caso, já que teria informado aos tenistas que bastava ter contraído Covid-19 nos últimos seis meses para conseguir a isenção e jogar os torneios da gira australiana sem a vacina. Entretanto, o Governo Federal não concordou e deixou claro para a federação que isso não seria o suficiente para burlar as leis sanitárias em vigor.

Karen Andrews, ministra da Austrália para Assuntos internos, se manifestou e, além de afirmar que Djokovic ou qualquer outro tenista não estão em “cativeiro”, deixou claro que o número 1 do mundo pode deixar o país na hora que quiser.

– O Sr. Djokovic não está sendo mantido como prisioneiro. Ele é livre para sair a qualquer hora que quiser e a Força de Fronteira vai realmente facilitar isso. É responsabilidade individual do viajante garantir que todos os documentos necessários para entrar na Austrália estejam em ordem – disse.o
POSTADO EM 8 DE JANEIRO DE 2022 ÀS 10:56

Retido pela imigração, Novak Djokovic vai passar por uma audiência na segunda-feira para tentar validar seu visto de entrada na Austrália. O número 1 do tênis já tem sua defesa montada. Documentos da Corte Australiana mostram que o sérvio confia em uma infecção recente por covid para se qualificar para uma autorização de exceção e assim jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus. O caso de covid do tenista não havia se tornado público até este sábado.

Djokovic vai desafiar o cancelamento de seu visto na quarta-feira, quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele está retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.

O documento de 35 páginas afirma que o tenista testou positivo para coronavírus no dia 16 de dezembro e que no dia 30 de dezembro já estava livre de sintomas a 72 horas. A defesa de Djokovic afirma que no dia 30 de dezembro o número 1 do mundo recebeu uma carta do diretor médico do Tennis Australia (entidade que organiza o Australian Open) atestando que ele estava apto a receber uma autorização de exceção médica que o liberava da vacina.

Djokovic afirma que seu caso foi analisado por dois painéis de especialistas independentes reunidos pela Tennis Australia e pelo Governo de Victoria. Segundo a defesa do tenista, sua isenção de vacina era “consistente com as recomendações do Grupo Técnico Consultivo de Imunização Australiano”. No dia 1º de janeiro, Djokovic recebeu uma avaliação do Departamento de Assuntos Internos afirmando que ele cumpria os requisitos para a chegada na Austrália sem a necessidade de quarentena.

Pressão dos oficiais australianos

No documento de defesa, Djokovic relata ter sofrido pressão injusta por parte dos oficiais da imigração australiana para que aceitasse o cancelamento do visto quando desembarcou em Melbourne, nas primeiras horas da quinta-feira. Ele reclamou que não teve a oportunidade de falar com seus advogados ou de descansar depois de uma viagem de 25 horas.

Segundo o documento, Djokovic rebateu um oficial quando lhe foi dito no aeroporto que caso recente de covid não é considerado substituto da vacinação na Austrália.

– Isso não é verdade, e eu disse a ele o que o painel médico independente do Governo do Estado havia dito e expliquei o porquê. Em seguida, me referi aos dois painéis médicos e à Declaração de Viagem. Expliquei que fui recentemente infectado com covid em dezembro de 2021 e, com base nisso, tinha direito a uma isenção médica de acordo com as regras e orientações do governo australiano – disse Djokovic, no documento de defesa.

O governo do estado de Victoria, onde será realizado o Grand Slam australiano, determinou que apenas atletas, funcionários, árbitros e torcedores 100% imunizados poderão ingressar no Melbourne Park. Além de Djokovic, uma outra tenista está detida.

Renata Voracova, da República Tcheca, especialista nas partidas de duplas, está junto com o sérvio. Ela havia jogado em Melbourne no início desta semana, em um torneio preparatório para o Grand Slam, mas foi convidada a deixar a Austrália depois de ser detida por oficiais da Força de Fronteira. Ela tinha entrado na Austrália com visto concedido em dezembro.

Polêmica envolvendo federação australiana

A Tennis Australia, que cuida do tênis no país, se viu no meio da polêmica em atualização recente do caso, já que teria informado aos tenistas que bastava ter contraído Covid-19 nos últimos seis meses para conseguir a isenção e jogar os torneios da gira australiana sem a vacina. Entretanto, o Governo Federal não concordou e deixou claro para a federação que isso não seria o suficiente para burlar as leis sanitárias em vigor.

Karen Andrews, ministra da Austrália para Assuntos internos, se manifestou e, além de afirmar que Djokovic ou qualquer outro tenista não estão em “cativeiro”, deixou claro que o número 1 do mundo pode deixar o país na hora que quiser.

– O Sr. Djokovic não está sendo mantido como prisioneiro. Ele é livre para sair a qualquer hora que quiser e a Força de Fronteira vai realmente facilitar isso. É responsabilidade individual do viajante garantir que todos os documentos necessários para entrar na Austrália estejam em ordem – disse.
POSTADO EM 8 DE JANEIRO DE 2022 ÀS 10:56

Retido pela imigração, Novak Djokovic vai passar por uma audiência na segunda-feira para tentar validar seu visto de entrada na Austrália. O número 1 do tênis já tem sua defesa montada. Documentos da Corte Australiana mostram que o sérvio confia em uma infecção recente por covid para se qualificar para uma autorização de exceção e assim jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus. O caso de covid do tenista não havia se tornado público até este sábado.

Djokovic vai desafiar o cancelamento de seu visto na quarta-feira, quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele está retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.

O documento de 35 páginas afirma que o tenista testou positivo para coronavírus no dia 16 de dezembro e que no dia 30 de dezembro já estava livre de sintomas a 72 horas. A defesa de Djokovic afirma que no dia 30 de dezembro o número 1 do mundo recebeu uma carta do diretor médico do Tennis Australia (entidade que organiza o Australian Open) atestando que ele estava apto a receber uma autorização de exceção médica que o liberava da vacina.

Djokovic afirma que seu caso foi analisado por dois painéis de especialistas independentes reunidos pela Tennis Australia e pelo Governo de Victoria. Segundo a defesa do tenista, sua isenção de vacina era “consistente com as recomendações do Grupo Técnico Consultivo de Imunização Australiano”. No dia 1º de janeiro, Djokovic recebeu uma avaliação do Departamento de Assuntos Internos afirmando que ele cumpria os requisitos para a chegada na Austrália sem a necessidade de quarentena.

Pressão dos oficiais australianos

No documento de defesa, Djokovic relata ter sofrido pressão injusta por parte dos oficiais da imigração australiana para que aceitasse o cancelamento do visto quando desembarcou em Melbourne, nas primeiras horas da quinta-feira. Ele reclamou que não teve a oportunidade de falar com seus advogados ou de descansar depois de uma viagem de 25 horas.

Segundo o documento, Djokovic rebateu um oficial quando lhe foi dito no aeroporto que caso recente de covid não é considerado substituto da vacinação na Austrália.

– Isso não é verdade, e eu disse a ele o que o painel médico independente do Governo do Estado havia dito e expliquei o porquê. Em seguida, me referi aos dois painéis médicos e à Declaração de Viagem. Expliquei que fui recentemente infectado com covid em dezembro de 2021 e, com base nisso, tinha direito a uma isenção médica de acordo com as regras e orientações do governo australiano – disse Djokovic, no documento de defesa.

O governo do estado de Victoria, onde será realizado o Grand Slam australiano, determinou que apenas atletas, funcionários, árbitros e torcedores 100% imunizados poderão ingressar no Melbourne Park. Além de Djokovic, uma outra tenista está detida.

Renata Voracova, da República Tcheca, especialista nas partidas de duplas, está junto com o sérvio. Ela havia jogado em Melbourne no início desta semana, em um torneio preparatório para o Grand Slam, mas foi convidada a deixar a Austrália depois de ser detida por oficiais da Força de Fronteira. Ela tinha entrado na Austrália com visto concedido em dezembro.

Polêmica envolvendo federação australiana

A Tennis Australia, que cuida do tênis no país, se viu no meio da polêmica em atualização recente do caso, já que teria informado aos tenistas que bastava ter contraído Covid-19 nos últimos seis meses para conseguir a isenção e jogar os torneios da gira australiana sem a vacina. Entretanto, o Governo Federal não concordou e deixou claro para a federação que isso não seria o suficiente para burlar as leis sanitárias em vigor.

Karen Andrews, ministra da Austrália para Assuntos internos, se manifestou e, além de afirmar que Djokovic ou qualquer outro tenista não estão em “cativeiro”, deixou claro que o número 1 do mundo pode deixar o país na hora que quiser.

– O Sr. Djokovic não está sendo mantido como prisioneiro. Ele é livre para sair a qualquer hora que quiser e a Força de Fronteira vai realmente facilitar isso. É responsabilidade individual do viajante garantir que todos os documentos necessários para entrar na Austrália estejam em ordem – disse.

Verão lembra sol, mar, altas temperaturas… infarto! Ops! É isso mesmo?

11/01/2022

Verão lembra sol, mar, altas temperaturas… infarto! Ops! É isso mesmo? Sim, no verão, o calor e a umidade aumentam a perda de água e sais minerais no organismo. A temperatura mais alta favorece o aumento da pressão arterial e eleva o risco de infarto ou derrame cerebral. Obesos, diabéticos e cardíacos devem ficar ainda mais atentos a potenciais problemas no coração, porque fazem parte de grupos de risco.


“As altas temperaturas do verão aumentam a espessura do sangue, fazendo subir a pressão arterial e a frequência cardíaca, elevando assim o risco de a pessoa sofrer um infarto ou de ter um derrame cerebral”, explica o cardiologista e pesquisador Valério Vasconcelos. Também por isso, o número de incidentes cardíacos costuma crescer nesta época do ano. “Pessoas obesas, diabéticas e portadoras de algum problema cardiovascular fazem parte do grupo de maior risco. Elas são as mais propensas a sofrer com as altas temperaturas”, diz.

Conforme o especialista, que é autor do livro “O coração gosta de coisas boas”, no verão, também é comum que algumas pessoas se exercitem mais. E isso requer atenção. “As mudanças de hábitos alimentares e o aumento da intensidade das atividades físicas que geralmente ocorrem no verão podem causar problemas cardíacos diversos. Diante de excessos e alterações na rotina, é importante prestar mais atenção à saúde do coração durante esta época do ano”, afirma.

Valério Vasconcelos também lembra que altas temperaturas, excessos alimentares e abuso de bebidas alcoólicas são fatores de risco para problemas no coração. Como o médico comentou antes, o calor provoca mudanças no corpo, inclusive no sistema cardiovascular. “Tais alterações precisam de atenção, especialmente nos idosos, em cardiopatas e portadores de outros problemas, como a doença arterial coronária (entupimento nas artérias do coração) ou ainda aqueles que já têm alguma predisposição ou fator de risco, entre eles o tabagismo, sedentarismo, obesidade, colesterol alto, hipertensão e diabetes”, alerta.

O cardiologista comentou ainda que o excesso de consumo de bebida alcóolica é frequente no verão e, infelizmente, também torna comuns as complicações cardíacas decorrentes desse hábito. “Sabe-se que o consumo excessivo de álcool ocasiona alterações no ritmo cardíaco (arritmias). Existe uma entidade chamada ‘holiday heart syndrome’, síndrome do coração pós-feriado, que consiste no aparecimento de uma arritmia cardíaca após consumo excessivo de álcool no fim de semana”, afirma.

De acordo com o especialista, as mulheres, especialmente, são mais propensas a sofrer arritmia cardíaca decorrente do uso excessivo de bebida alcoólica. “Elas têm menos água no organismo, o que faz com que o álcool fique mais concentrado. Além disso, geralmente as mulheres pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool, como a aldeído desidrogenase (ADH) e a álcool desidrogenase (ALDH)”, esclarece.

CUIDADOS BÁSICOS

Se o verão exige mais atenção com a saúde cardiovascular, quais cuidados básicos as pessoas devem ter para aproveitar bem a estação mais quente do ano? evitar exposição solar; beber bastante água; manter uma boa alimentação e moderação na ingestão de álcool como nos períodos normais; evitar lugares muito quentes ou muito frios; não deixar de tomar as medicações habituais nenhum dia, mesmo em caso de uso de álcool; manter a atividade física.

“Lembro que o consumo de comida gordurosa também deve ser evitado nesta época do ano. Isso porque alimentos desse tipo contribuem para que o fluxo sanguíneo fique concentrado no sistema digestivo, o que pode gerar insuficiência circulatória em outras regiões do corpo”, finaliza o cardiologista Valério Vasconcelos.

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