​Pastores do MEC tinham QG em Brasília e andavam com barras de ouro

28/03/2022

Os pastores evangélicos apontados como lobistas do Ministério da Educação utilizavam um hotel em Brasília como “QG” para negociar liberações de recursos federais à prefeituras, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. Arilton Moura e Gilmar Santos recebiam prefeitos, assessores municipais e servidores do MEC no hotel Grand Bittar, segundo relatos de outros frequentadores e de funcionários do estabelecimento.

Arilton e Gilmar eram tão assíduos no hotel que se tornaram conhecidos dos funcionários, que sabiam até alguma das suas preferências. Arilton, por exemplo, sempre comia cuscuz e ovo frito no café da manhã. Ainda de acordo com relatos, o fluxo de encontros e negociações era grande.

Dois trabalhadores do hotel disseram à reportagem da Folha que, em meados do ano passado, no restaurante, o pastor Arilton chegou a puxar uma barra de ouro do bolso esquerdo para exibi-la. O jornal O Estado de S. Paulo noticiou nos últimos dias que o líder religioso pediu 1 kg de ouro a um prefeito em troca da intermediação por verbas do Ministério da Educação.




Milton Ribeiro e Gilmar Santos, um dos pastores do MEC

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