Pastor que oferecia “abraço terapêutico” tem prisão decretada por estu

18/01/2022

Nesta sexta-feira (15), a prisão preventiva do pastor Sérgio Amaral Brito, de 49 anos, acusado de estuprar pelo menos oito mulheres.

De acordo com o delegado Angelo Lages, titular da 66ª DP (Piabetá), responsável pelas investigações, os relatos na delegacia das oito vítimas identificadas aponta para um mesmo modo de atuação do religioso. Sérgio, que também se apresentava como psicanalista, sexólogo e terapeuta, se aproveitava de sua posição para se aproximar gradativamente das mulheres.

“São oito vítimas uníssonas. Todas com o mesmo tipo de declaração, o que comprova que os crimes aconteceram. Tudo seguia um roteiro, era o modus operandi dele. Na relação de pastor, de terapeuta, ele ganhava a confiança, dava aqueles abraços, e ia evoluindo até chegar ao abuso”, conta o delegado.

Pastor se enfregava nas vítimas

Uma das vítimas narrou ter sido estuprada em 2014, quando tinha 26 anos. Assim como nos outros casos, o crime aconteceu em um consultório mantido por Sérgio na cidade de Magé, na Baixada Fluminense. Com informações do Globo.

Os depoimentos de mulheres que contam ter sido abusadas pelo pastor revelam que o religioso oferecia um “abraço terapêutico”. Sob esse pretexto, esfregava o próprio corpo nas vítimas. Ao ser interpelado pelos pais de uma das denunciantes, ele alegou que aquele tipo de prática fazia parte de uma técnica aprendida no exterior.

De acordo com a declarações colhidas pelos investigadores da 66ª DP, o pastor também chegava a orientar que as vítimas afirmassem em sua presença que eram “gostosas”. Ele dizia que isso ajudaria as pacientes a melhorar a autoestima. O suposto processo terapêutico do religioso incluía ainda um pedido para que as mulheres levassem fotos íntimas ou até uma lingerie ao atendimento, ficando só em roupas de baixo no consultório.

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